Trata-se de uma tendência observada em outros países vejamos:
– Reino Unido – 2006 – 30% –> 2013 – 23%
– Suécia – 2006 – 28% –> 2013 – 25% (obs. a Suécia tem alíquotas altas na pessoa física);
– Dinamarca – 2006 – 28% –> 2013 – 22%
– Russia – 2006 – 24% –> 2013 – 20%
– Repub. Checa – 2006 – 24% –> 2013 – 19%
– Média Global – 2006 – 27,5%–> 2013 – 24,5%
(Fonte – KPMG – http://www.kpmg.com/global/en/services/tax/tax-tools-and-resources/pages/corporate-tax-rates-table.aspx)
O Brasil com a sua alíquota de 34% e começa perder espaço. Vejamos o porquê:
a) Empresa Estrangeira investindo no Brasil – Com alíquotas maiores a taxa de retorno é menor
b) Empresa Brasileira investindo no Exterior – Como o Brasil exige que o lucro auferido em subsidiária no exterior seja computado na renda da empresa brasileira e tributado à alíquota de 34%.
– Como exemplo, suponha que uma empresa brasileira abra uma subsidiária na Inglaterra onde a alíquota do IRPJ é 23% e, portanto, todas as concorrentes da subsidiária brasileira vão estar sujeitas à taxa de 23%;
– Já a Empresa Brasileira, por força da regra brasileira acaba pagando 34%, 23% para a Inglaterra e 11% para o Brasil, assim as empresas brasileiras se tornam bem menos competitivas nos países em que estão investindo.